quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Poemas do OUTONO

No Outono caem as folhas
Folhas da estação
Estação de chuva
Chuva e calor.
Calor e chuva formam o arco-íris.
Arco-íris colorido
Coloridas são as flores
Flores de OUTONO.
OUTONO de sol
Sol, plantas e insectos diferentes.
Diferentes são as folhas
Folhas vermelhas
Vermelhas e castanhas
Castanhas e cor de laranja
Cor de laranja e amarelas
Amarelas as folhas de OUTONO.
                  Filipe, 3º Ano


Outono é uma estação do ano com árvores
Árvores que têm folhas que caem
Caem castanhas de dentro dos ouriços
Ouriços que caem pelo vento
Vento que faz frio
Frios ficam os dias
Dias que ficam quentes
Quentes vão os caracóis
Caracóis que ficam dentro de casa
Casa onde estão as crianças
Crianças que andam com casacos
Casacos quentes para o Outono.


                 Leonardo, 3º Ano

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

PUXA PALAVRA

         OUTONO
No Outono caem as folhas empurradas pelo vento.
Vento que nos faz sentir frio.
Frios e pequenos ficam os dias
Dias chuvosos acompanhados de trovoada.
Trovoada que assusta os animais.
Animais e frutos que alegram a Natureza.
Natureza castanha, amarela, vermelha e laranja...
Laranja deliciosa, saboreada com castanhas e nozes.
Nozes acompanhadas de dióspiros, Kiwis e vinho doce.
Doce e divertido é o magusto, sem ouriços e com música...
Música que anima as desfolhadas.
Desfolhadas divertidas e quentes,
Quentes como as roupas que vestimos no OUTONO.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

História do Dia

Ciúmes Reais
Por António Torrado | Cristina Malaquias, 2 de Novembro de 2010
Era uma vez um rei muito ciumento. A rainha era mulher de grande beleza, que o rei queria ser o único homem a contemplar. Por isso mantinha-a fechada a sete chaves no palácio.
Mas a rainha, que não aturava esta prisão, terá descoberto as tais sete chaves e, muito secretamente, muito pezinhos de lã, veio até cá fora passear. Só para espairecer. Só por um bocadinho.
Respirou o ar livre do parque real e foi para a margem de um riozinho pentear os cabelos. Um leve novelo soltou-se do pente, as águas do rio cobiçaram-no e levaram o novelinho loiro, rio abaixo.
Logo aconteceu que, mais adiante, estavam umas lavadeiras, na margem do rio, a lavar as camisas do rei. O perfume dos cabelos da rainha comunicou-se às águas do rio e impregnou a roupa.
Depois de secas e engomadas, as camisas voltaram para o palácio. O rei vestiu uma e disse:
- Esta camisa cheira ao perfume dos cabelos da rainha. Como é possível?
Tinha, realmente, um nariz muito sensível este rei ciumento.
Como é possível? Como não é possível? A rainha não sabia explicar.
- Tu saíste, na minha ausência? - perguntou o rei, quase a zangar-se.
Que havia a rainha de responder? Contou a verdade, que bem simples era.
O rei barafustou muito e arranjou sete vezes sete chaves para fechar a rainha. Estava desesperado.
Mas a rainha lá descobriu as quarenta e nove chaves, se as minhas contas não erram, e foi, uma noite, dar um passeio pelo parque. Só para espairecer. Só um bocadinho.
Estava tão aliviada e contente que cantou, baixinho, uma canção a seu gosto. No dia seguinte, todos os passarinhos dos jardins reais assobiavam a mesma canção. O rei, ao abrir, de manhã, as janelas do quarto, ouviu a cantiguinha e assomou-se:
- Tu saíste, na minha ausência? - perguntou, zangadíssimo.
A rainha respondeu que sim e com um ar tão doce e tão inocente que o rei nem achou palavras com que zangar-se. Ele amava-a muito e, lá no íntimo, achava que aqueles seus ciúmes eram uma doença. Ora as doenças tratam-se. Mas, nesse ponto, o rei ainda não estava preparado para tratar-se.
Pelo sim, pelo não, fechou a rainha com tantas chaves que perdi a conta. Assim já não podia sair do palácio. Estava mesmo e definitivamente prisioneira dos ciúmes do marido.
Não saía a rainha, mas saiu, sem ela nem ninguém dar por isso, a sombra da rainha.
Quando o rei viu que tinha fugido a sombra à rainha ficou muito aflito. Sentiu-se responsável pela perda. Sentiu-se um abominável carcereiro. Sentiu-se muito mal.
Foi ele à procura da sombra da fugitiva pelo meio do parque. Para ajudá-lo nas buscas, levou a seu lado a própria rainha.
Acabou por ser a sombra do rei a encontrar a sombra da rainha. As duas sombras entrelaçaram-se, diante dos olhos espantados do par real.
A própria sombra do rei, contrariando o silêncio das sombras, falou pela própria voz e pediu desculpa à sombra da rainha pelo cerco ciumento em que a apertara.
Perante tão estranhos factos, os reais esposos também se abraçaram e o rei logo ali pediu perdão à rainha e prometeu que nunca mais seria ciumento.
Se cumpriu ou não, não se sabe, mas costuma dizer-se que a palavra de rei é lei e nunca volta atrás?

Conto nabo.gigante

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Vamo-nos divertir...